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TERAPIA VISOPEDAGÓGICA

 

Voltada a orientar a percepção holística da imagem a partir de focos específicos.

 

São trabalhados, entre inúmeras outras funções visuais:

 

- reestruturação espacial;
- resposta motora e perceptual;
- reação visual frente a barras ou figuras posicionadas aleatóriamente;
- análise visual do peso e do tamanho do objeto;
- uso da mão visível em direção ao objeto;
- ajuda da abertura da pegada manual ao alvo 

 

ESTE TRABALHO DEPENDE DO RESULTADO DO PROCESSAMENTO VISUAL MAS PODE SER DIVIDIDO EM 4 MODELOS BÁSICOS:

 

1.Modelo Percepção-Ação – As alterações encontradas não comprometem de maneira muito intensa as atividades de vida diária do paciente e trazem conseqüências específicas que precisam ser equacionadas. São os que obtem melhores resultados e a curto prazo.

 

2.Demanda por tarefa – Através da plasticidade neurológica o individuo desenvolveu competências específicas que permitem obter informações parciais sobre uma medida mas com demanda maior de tempo ou de ações. (exemplo: ficar mexendo o pescoço para obter binocularidade). São indivíduos que tem velocidade de processamento alongada no teste do WISC e que precisam “desligar” o método desenvolvido (se possível) para conseguir obter resultados mais rápidos com outra forma de atuação. Geralmente com bons resultados e tempo de terapia alongado.

 

3.Representação comum – É quando o indivíduo, mesmo através de tentativas cognitivas, não consegue perceber as diferenças existentes e falha. São pacientes que exigem mais trabalho e por período prolongado de tempo. Via de regra chegam a visopedagogia desgastados emocionalmente e precisam de ajuda nessa área também. 

 

Para todos estes casos precisamos desenvolver uma metodologia técnica específica baseada em planejamento-controle. O planejamento levará em consideração o contexto da cena para que o individuo possa desenvolver uma experiência visual consciente